02 dezembro 2005
enquanto o juros sobre, a estrela desce
22/01/2003
apesar de todo o Mercado trabalhar com a expectativa de manutenção da taxa de juros, o BACEN decidiu ser mais realista do que o Rei Mercado. na sua primeira reunião após a posse de Lula, em 22/01/2003, o Copom aumentou a TMS de 25% para 25,5%.
a opção por manter a política econômica de FHC se confirma, e, antes mesmo que o "Fome Zero" decole, os juros são lançados ainda mais para o alto.
ao separar o aspecto econômico ( Palocci e Meirelles ) do social ( Ministros Sociais do PT histórico ), o Governo Lula pretende fazer do social uma questão apenas orçamentária, ao invés de reconduzi-lo ao seu verdadeiro lugar : o cerne do econômico.
apesar das argumentações que o aumento foi "simbólico", as aplicações no overnight do sistema financeiro junto ao BACEN tem sido em torno de R$ 55 BILHÕES. caso remunerados a 98% da TMS proporcionam um lucro de R$ 48,70 milhões numa única operação num único dia !
nenhum eleitor de Lula poderia fornecer um argumento aceitável para o fato que, após 22 anos se opondo ao modelo econômico, Lula busque num banqueiro internacional, eleito deputado Federal pelo partido adversário, o homem certo para o BACEN.
se o mesmo critério adotado para a escolha de alguns nomes do Ministério fosse aplicado ao próprio Lula, ele sequer poderia ser candidato.
ao justificar seu apoio a Lula, Sarney afirmou que "se o Brasil tem que passar por Lula, então que seja logo". da mesma forma, poderíamos dizer : "se o governo de Lula tem que passar por uma grande crise..."
existem duas opção claras de futuro para o Governo Lula :
a primeira é uma crise precoce e interna, que o reconduza aos objetivos para os quais foi eleito. esta crise fortalecerá o Governo.
a segunda é uma crise postergada e externa. será provocada não apenas pela insatisfação popular, como também a dos próprios setores Industriais que apoiaram Lula. esta crise debilitará o Governo de modo fatal.
Lula afirmou várias vezes que não podia errar. caso isto aconteça, até seus adversários derrotados já admitiram, em público, que não serão eles, nem qualquer outro atual protagonista político, os beneficiados.
se o PT está com medo de ser feliz, terá que pagar o preço.
já se disse que o Povo merecia sofrer, por ter escolhido errado. só que desta vez a escolha foi bem clara...
22/01/2003
apesar de todo o Mercado trabalhar com a expectativa de manutenção da taxa de juros, o BACEN decidiu ser mais realista do que o Rei Mercado. na sua primeira reunião após a posse de Lula, em 22/01/2003, o Copom aumentou a TMS de 25% para 25,5%.
a opção por manter a política econômica de FHC se confirma, e, antes mesmo que o "Fome Zero" decole, os juros são lançados ainda mais para o alto.
ao separar o aspecto econômico ( Palocci e Meirelles ) do social ( Ministros Sociais do PT histórico ), o Governo Lula pretende fazer do social uma questão apenas orçamentária, ao invés de reconduzi-lo ao seu verdadeiro lugar : o cerne do econômico.
apesar das argumentações que o aumento foi "simbólico", as aplicações no overnight do sistema financeiro junto ao BACEN tem sido em torno de R$ 55 BILHÕES. caso remunerados a 98% da TMS proporcionam um lucro de R$ 48,70 milhões numa única operação num único dia !
nenhum eleitor de Lula poderia fornecer um argumento aceitável para o fato que, após 22 anos se opondo ao modelo econômico, Lula busque num banqueiro internacional, eleito deputado Federal pelo partido adversário, o homem certo para o BACEN.
se o mesmo critério adotado para a escolha de alguns nomes do Ministério fosse aplicado ao próprio Lula, ele sequer poderia ser candidato.
ao justificar seu apoio a Lula, Sarney afirmou que "se o Brasil tem que passar por Lula, então que seja logo". da mesma forma, poderíamos dizer : "se o governo de Lula tem que passar por uma grande crise..."
existem duas opção claras de futuro para o Governo Lula :
a primeira é uma crise precoce e interna, que o reconduza aos objetivos para os quais foi eleito. esta crise fortalecerá o Governo.
a segunda é uma crise postergada e externa. será provocada não apenas pela insatisfação popular, como também a dos próprios setores Industriais que apoiaram Lula. esta crise debilitará o Governo de modo fatal.
Lula afirmou várias vezes que não podia errar. caso isto aconteça, até seus adversários derrotados já admitiram, em público, que não serão eles, nem qualquer outro atual protagonista político, os beneficiados.
se o PT está com medo de ser feliz, terá que pagar o preço.
já se disse que o Povo merecia sofrer, por ter escolhido errado. só que desta vez a escolha foi bem clara...